ESG: essas três letrinhas compõem um conjunto de diretrizes fundamentais para que a produtividade das grandes corporações seja pautada por integridade, responsabilidade social e sustentabilidade. Em 2004, o termo foi ineditamente cunhado em publicação do Pacto Global das Nações Unidas e do Banco Mundial, intitulada Who Cares Wins (em português, Vence Quem se Importa).
A sigla enfatiza boas práticas que devem ser adotadas também por empresas de qualquer tamanho a fim de que integrem fatores ambientais, sociais e de governança em suas operações e atividades. A letra E é de environmental, que se refere ao cuidado com a questão ambiental; o S, de social, se refere ao impacto das ações da organização na sociedade; por fim, a G, de governance, que trata do compromisso em gerir a corporação de maneira ética e sustentável, de modo que materialize, no dia a dia, os responsabilidades indicadas pelas outras duas letras que compõem a sigla.
Mas e na prática?
De acordo com o advogado Fabio Feldmann, ambientalista, co-fundador e primeiro presidente da fundação SOS Mata Atlântica, em entrevista à revista Página 22, os compromissos do ESG devem levar em consideração as demandas da sociedade. A desigualdade social e o desequilíbrio ambiental provocado pelas ações humanas precisam estar, indiscutivelmente, no centro das tomadas de decisão das grandes empresas.
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“Esse compromisso eu chamaria, em uma linguagem climática, de ‘adicionalidade’. Ou seja: estou nesta linha de base e prometo melhorar. Porque, se não, vira conversa fiada”, explica. “Com a mudança climática e o aquecimento global, nós estamos num ponto muito crítico (…) em relação ao ciclo hidrológico, à biodiversidade… (…), o que também afeta o mundo dos negócios.”
