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Cientistas desenvolvem pele artificial que pode aposentar testes em animais

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A pele artificial desenvolvida por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) a partir da bioimpressão 3D pode ser a alternativa capaz de enterrar, de uma vez por todas, os testes químicos em animais. A bioimpressão é uma técnica avançada que utiliza células vivas para recriar tecidos e órgãos humanos. A bioengenharia tem se tornado cada vez mais confiável para avaliação da segurança e eficácia de cosméticos e medicamentos – e este foi o caminho seguido pelos pesquisadores.

Em entrevista à emissora CNN, Silvya Stuchi Maria-Engler, professora titular do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, explica que “o fato de chamarmos o modelo de ‘pele artificial’ pode dar a ideia de que seja algo sintético, quando na verdade é um tecido humano, extremamente semelhante à pele natural. Por isso se presta tão bem a testes de segurança e eficácia de compostos bioativos”.

De acordo com a pesquisadora, por ser em nível celular, esse modelo de pele reconstruído em laboratório traz ainda a vantagem do aprofundamento nos estudos dos efeitos das substâncias.

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A gigante dos cosméticos Natura&Co idealizou e financiou parte do desenvolvimento do projeto de fabricação de pele a partir da bioimpressora. “A disseminação de parte dos métodos desenvolvidos favorece no setor de cosméticos o uso de testes alternativos, que não envolvam animais. Isso amplia ainda mais o nosso compromisso com a causa”, pontua Juliana Lago, gerente científica da organização.

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