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Justiça determina proteção a “casa” de preguiças-gigantes pré-históricas

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Diretamente da última Era de Gelo, a Serra do Gandarela, em Caeté — região metropolitana de Belo Horizonte — abriga a maior “paleotoca” já encontrada em Minas Gerais, medindo 340 metros. Essa cavidade natural abrigou, principalmente, preguiças-gigantes na era pré-histórica, animais que podiam chegar a seis metros de comprimento e quatro toneladas.

Dada a sua importância natural e arqueológica, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) determinou recentemente a proteção imediata da “casa” dessas preguiças ancestrais. Além disso, o Ministério Público estadual (MPF-MG) solicitou seu tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Vale e MPF-MG disputam a autoridade sob o sítio arqueológico na justiça

No momento, a “toca” é alvo de disputa judicial entre o MPF-MG e a mineradora Vale — responsável pela barragem de Brumadinho que se rompeu em 2019. Para garantir que esses atributos históricos, de beleza natural e valor arqueológico sejam, de fato, respeitados em todas as esferas (privada, municipal, estadual e federal), o MPF-MG entrou com ação judicial para proibir intervenções de qualquer natureza na área.

Leia também: Animais recebem plano para deslocamento e proteção em rodovias de SP

A Vale afirma que, desde 2010, a paleotoca está preservada e sob seus cuidados, contestou a decisão judicial e entrou com recurso junto ao Tribunal de Justiça, pedindo efeito suspensivo da medida e mais esclarecimentos sobre a ação. De acordo com o TJ-MG o processo está em tramitação.

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