De acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o setor elétrico brasileiro registrou queda da emissão de gás carbônico na atmosfera após expansão do uso de fontes renováveis de energia desde 2012. Os reservatórios das hidrelétricas cheios até a medição mais recente também contribuíram para a redução.
A expansão da geração eólica e solar reduziram a necessidade de acionar as usinas térmicas, que poluem mais e são mais caras. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as energias renováveis solar, eólica e hidrelétrica foram responsáveis por quase 90% dos megawatts inseridos no sistema elétrico do Brasil em 2023.
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Sol e vento conduzem a transição
As fontes eólicas e solares merecem ainda mais destaque pelo crescimento de quase 50% em relação a 2022. Um dos pilares da nova política industrial anunciada pelo governo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diz respeito à transição energética. Os índices relativos ao tema sugerem que o Brasil está levando a sério a necessidade do investimento em fontes renováveis de energia. “É hora de enfrentar o debate sobre o ritmo lento da descarbonização do planeta e trabalhar por uma economia menos dependente de combustíveis fósseis.” A afirmação foi feita pelo presidente em discurso na 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP), realizada em Dubai, nos Emirados Árabes. A COP30 vai ser realizada em novembro de 2025 no Brasil, em Belém (PA).