O projeto Favela Compassiva, presente nas comunidades da Rocinha e do Vidigal na cidade do Rio de Janeiro, chega em 2024 apresentando números alentadores: mais de 100 pacientes atendidos e acompanhados até o final da vida; 55 profissionais presenciais; e 35 voluntários locais, entre outros. A iniciativa visa promover o cuidado paliativo às pessoas que demandam atenção especial para sobreviver. Muito frequentemente, precisam da dedicação de parentes e vizinhos para conseguir.
O programa reúne profissionais de saúde de diversas especialidades para fazer visitas regulares aos pacientes e oferecer capacitação aos moradores que já cuidavam espontaneamente de seus vizinhos. Além disso, atua como ponte entre os moradores e o sistema público de saúde, atendendo as necessidades de remédios, alimentos e produtos de higiene.
O intuito é reduzir os danos do sofrimento físico, psíquico, social e espiritual que o acometimento por uma doença pode proporcionar ao indivíduo e a sua rede de apoio.
No Brasil, foi a partir das iniciativas de Alexandre Silva, enfermeiro e professor da Universidade Federal de São João del-Rei (MG), que o conceito de comunidade compassiva se firmou. Em 2018, ele introduziu os “cuidados paliativos” nas favelas da Rocinha e do Vidigal. Desde o começo, ao lado de Alexandre, as enfermeiras e professoras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Liana Amorim Corrêa Trotte e Maria Gefé da Rosa Mesquita, junto com a médica Lívia Pereira Coelho, lideram as ações.
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Como contribuir
Qualquer pessoa ou instituição pode contribuir com a iniciativa doando quantias em dinheiro, ou participando do grupo de Apoiadores do Whatsapp para adotar um paciente. Esse apoio visa a compra de alimentos, medicamentos, fraldas e outras necessidades pontuais.
