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Protagonismo feminino marca participação do Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024

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A Olimpíada de Paris 2024 reforçou a urgência de que a chama das oportunidades esteja sempre acesa para todos. Do planejamento à execução, essa edição dos jogos olímpicos se destacou pela valorização feminina. Pela primeira vez na história, a delegação brasileira foi composta por mais mulheres do que homens — 163 a 126, respectivamente. E foram das atletas brasileiras as conquistas de todas as medalhas de ouro que o Brasil trouxe de Paris nestes jogos.

Com 20 medalhas na bagagem, o Brasil realizou sua segunda melhor participação na história das Olimpíadas. Foram conquistadas 3 medalhas de ouro, 7 de prata e 10 de bronze. Esse desempenho somente ficou atrás da edição de Tóquio 2020, onde o Brasil subiu ao pódio 21 vezes. 

Mulheres no topo e ouro no peito

Com a judoca estreante Bia Souza, a ginasta Rebecca Andrade e a dupla Ana Patrícia e Duda no vôlei de praia, o Brasil subiu ao lugar mais alto e celebrado do pódio olímpico em três oportunidades em Paris 2024. Há um século, também na capital francesa, a delegação brasileira competiu com apenas três atletas do sexo masculino e voltou para casa de mãos abanando. 100 anos depois, como maioria na delegação, as brasileiras foram responsáveis pela conquista de 12 medalhas — entre elas, todas as de ouro da equipe brasileira.

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As mulheres também foram maioria na conquista das medalhas de prata e bronze. Quatro prateadas vieram na ginástica artística, com a dobradinha de Rebeca Andrade; no Surf, com  Tati Weston-Webb, numa conquista inédita para o surf feminino brasileiro; e no futebol feminino, na despedida de Marta da Seleção Brasileira. De bronze foram cinco: Larissa Pimenta no Judô; Rayssa Leal no Skate; Bia Ferreira no Boxe; na Ginástica Artística por equipes e no vôlei de quadra. 

“[…] o COB começou a investir especificamente nas mulheres. Não só atletas, mas também para tentar aumentar o número de treinadoras e gestoras. O que vimos aqui em Paris no esporte, também reflete o que está acontecendo na sociedade: a mulher cada vez mais se fortalecendo” explicou Mariana Mello, subchefe da Missão Paris 2024 e gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB).Feito curioso, mas também histórico, se deu em outro ambiente: o virtual. O Brasil detém o Instagram olímpico mais seguido do mundo, com mais de três milhões de seguidores.

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